Minc promete debate sobre legislação brasileira do Direito Autoral

Carina Teixeira - Cultura e Mercado - 26 junho 2009


Em reunião realizada na ultima quarta-feira, dia 24, com o presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Raimundo Cezar Britto, o ministro da Cultura, Juca Ferreira, priorizou o diálogo das metas e ações conjuntas entre os órgãos para o debate da reforma da legislação brasileira do Direito Autoral.
Durante o encontro, o presidente da OAB citou a questão da disponibilização de obras musicais brasileiras pela Internet e sobre o não recebimento dos direitos autorais pelas músicas ‘baixadas’ legalmente na Rede Mundial de Computadores.
O ministro Juca Ferreira citou que da maneira como a lei funciona atualmente o autor se desfaz de muitos direitos sobre sua própria criação e garantiu que um texto de Projeto de Lei sobre a matéria está sendo elaborado e aguardando para ser debatido.
Juca Ferreira também disse considerar que a atual legislação é falha quando não define a participação governamental na fiscalização da arrecadação e distribuição desse tributo, e sugeriu que a discussão seja levada à sociedade e à classe artística. “Sempre tivemos a ideia de um fundo perdido quando, na verdade, é uma das economias mais promissoras, pois é responsável por cerca de 5% do PIB brasileiro.”
Cezar Britto ressaltou que o Ministério da Cultura conta com seu apoio no debate sobre a reforma e propôs a organização conjunta de uma campanha com o lema: ‘A Cultura é Nossa’, para discutir as questões da Lei Direito Autoral com a sociedade.
* Com informações do MinC

Michael Jackson queria deixar direitos dos Beatles como herança a Paul McCartney

25/06/2009 - 21h15
da Folha Online

O cantor Michael Jackson pretendia deixar seus direitos autorais sobre o catálogo dos Beatles para Paul McCartney, em um movimento que já apontava a preocupação com a saúde. Jackson era detentor dos direitos autorais da banda de Liverpool há 24 anos.
As informações, publicada pelo tabloide inglês "The Mirror" em janeiro, diziam que a vontade de Jackson era dissolver um mal-estar entre ele e McCartney --que ficou furioso quando Jackson comprou, em 1985, os direitos sobre as músicas dos Beatles. Na época, o astro pop pagou US$ 47,5 milhões pelas canções.
Os músicos, que no início dos anos 80 foram parceiros musicais com os sucessos "The Girl is Mine" e "Say, Say, Say", não se falam desde então, informa o texto.



Joel Ryan/Kieran Doherty /Reuters/AP

Paul McCartney (esq.) rompeu com Michael Jackson pelo autor de "Thriller" ter comprado direitos dos Beatles

De acordo com a reportagem, Jackson lutava contra uma grave doença pulmonar genética, e estava determinado a fazer as pazes com McCartney.
À época, segundo informou a publicação, o cantor estava convencido de que iria morrer em breve, e havia elaborado um novo testamento em que deixaria toda a sua cota sobre os direitos das músicas dos Beatles para McCartney.
De acordo com o texto, fontes próximas a Jackson disseram que ele sempre lamentou sua briga com o ex-beatle. Uma delas disse: "Michael está preocupado com sua saúde e decidiu que era a hora de avaliar suas finanças".
"A maior parte de sua herança foi dividida entre seus três filhos. Mas Michael disse a seus advogados que estava triste por não falar há tantos anos com McCartney e que gostaria de fazer as coisas da melhor forma."
A fonte acrescentou: "Michael sofre de fortes dores nas costas e nas pernas e tem isso há alguns anos. Ele sofre espasmos nas costas, o que significa que passa bastante tempo na cama e em uma cadeira de rodas."
Jackson vendeu metade de seus direitos para a Sony em 1995, mas ainda faturava cerca de 40 milhões de euros (cerca de R$ 129,5 milhões) por ano com os direitos pelas músicas.
De acordo com a reportagem do "The Mirror", McCartney disse recentemente que "a coisa mais chata é ter de pagar para tocar algumas de minhas próprias músicas". "Cada vez que quero tocar 'Hey Jude' preciso pagar", disse o músico.
Uma fonte próxima a Paul McCartney disse à reportagem: "Se Jackson quer devolver os direitos das músicas em seu testamento, McCartney ficaria bastante satisfeito".

Instituto sugere transformação de sacola plástica em energia



22/06/2009 - Por Lilian Campana - Foto: Google

O presidente do Instituto Socioambiental dos Plásticos (Plastivida), Francisco de Assis Esmeraldo, defendeu a reciclagem energética do saco plástico como forma de dar uma destinação eficaz ao produto, considerado por ambientalistas agressivo ao meio ambiente. A entidade representa a cadeia produtiva do setor para promover sua utilização ambientalmente correta.Segundo Esmeraldo, o Brasil recicla hoje 600 mil toneladas de plásticos descartáveis de todos os tipos por ano, o que corresponde a reciclar 21,5% de todo o plástico que é descartado. Isso é mais do que a média da União Européia, que é de 18,5%.O problema gerado pelo plástico, segundo ele, não é acirrado na Europa porque lá é feita a reciclagem energética. “Plástico é petróleo, petróleo é energia. Logo, plástico é energia". O presidente do instituto argumentou que 1 quilo de plástico produz a mesma energia que 1 quilo de óleo diesel, “que é petróleo. E ninguém joga fora óleo diesel”.O Plastivida quer trazer esse conceito para o Brasil. Esmeraldo assegurou que se as sacolas plásticas distribuídas pelos supermercados forem fabricadas dentro das normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), com espessura de 27 micra (um milésimo de milímetro), elas aguentam até 6 quilos de compras e não é necessário substituí-las por outro material. Atualmente, acrescentou, a espessura das sacolas plásticas caiu para até 14 micra, suportando somente 2 a 3 quilos de peso.O Instituto Plastivida defende a redução do desperdício de sacolas plásticas no comércio, com um produto de melhor qualidade, e sua reutilização para outros fins, como o acondicionamento de lixo. Sacolas de pano têm, segundo Esmeraldo, várias desvantagens, entre elas o fato de que sujam, se contaminam e têm que ser lavadas, gastando água, sabão e energia. No caso do plástico, basta passar um pano e está limpo, lembrou. (Fonte: Agência Brasil)

Morre o "rei do pop", que reinventou a indústria da música


Valor Econômico - 26/6/2009 - Por Agências Internacionais

Saiu de cena um dos cantores e compositores mais influentes da história do universo pop. Michael Jackson morreu ontem, aos 50 anos, vítima de parada cardíaca. Com mais de 750 milhões de discos vendidos em 40 anos de carreira, Jackson acumulou recordes superlativos. "Thriller", álbum de 1982, é o mais vendido da história, com aproximadamente 100 milhões de cópias. Por esse trabalho, ganhou 8 Grammy de uma única vez, 7 American Music Award, e esteve 37 semanas na primeira posição dos discos mais vendidos nos EUA. Outras 20 canções de seus dez discos também frequentaram o topo das paradas de sucesso. No auge, Jackson assinou um contrato de exclusividade com a Sony, que lhe rendeu US$ 1 bilhão. Com o descontrole das finanças, no entanto, chegou no ano 2000 com dívidas em US$ 24,5 milhões. Jackson começou na carreira ainda garoto, em 1969, como integrante do Jackson's Five, grupo formado por ele e seus irmãos. Lançou-se em carreira pela Motown e recebeu mais de U$ 300 milhões, desde os anos 80, apenas em direitos autorais pelas músicas que gravou com a unidade de música da Sony, segundo fontes com acesso direto aos negócios do músico citadas pelo "The New York Times". Ainda de acordo com o jornal, as receitas de shows e publicação de músicas - incluindo a criação de um negócio com a Sony que detém o catálogo dos Beatles - assim como as de merchandising, uso de imagem associado a alguns produtos e vídeos de música, somados, contribuíram com cerca de US$ 400 milhões adicionais. Afastado dos palcos após uma sucessão de escândalos, Jackson prometia uma temporada de shows neste ano. No mês passado, a programação foi adiada duas vezes, o que aumentou as especulações sobre a saúde do cantor. Polêmico e excêntrico, Jackson tornou-se um fenômeno midiático também por sua vida pessoal. Em 1993, foi acusado de abusar sexualmente de um menino de 13 anos, o que levou a polícia a invadir sua mansão na Califórnia, a "Terra do Nunca". A investigação foi arquivada por falta de provas. Em 1994, divulgou-se que o cantor chegou a um acordo com a família do menino por US$ 23 milhões. Pouco mais de dez anos depois, em 2005, o cantor foi julgado por uma segunda acusação de abuso sexual, que teria sido cometido em 2003. Jackson foi absolvido de todas as acusações. O cantor teve dois casamentos breves e deixa três filhos.

A sinfonia cósmica


Sex, 29 Mai, 01h36
Por Andreas Kisser, colunista do Yahoo! Brasil


Eu sempre achei muito interressante a analogia usada pelos cientistas para definir a teoria que promete uma explicação única e completa do universo, uma teoria sobre tudo: a teoria das cordas.
No século XX, a ciência desenvolveu duas teorias que funcionam como pilares da física. A teoria geral da relatividade, criada por Albert Einstein, explica como a gravidade opera em grandes dimensões, em estrelas e galáxias. Por sua vez, a mecânica quântica explica como as leis da física operam no extremo oposto, nas subpartículas atômicas. O sonho de Einstein foi unificar as duas e achar uma única teoria, fundamental, a explicação de tudo.
"De acordo com a teoria, todas aquelas partículas que considerávamos como elementares, como os quarks e os elétrons, são na realidade filamentos unidimensionais vibrantes, a que os físicos deram o nome de cordas. Ao vibrarem as cordas originam as partículas subatômicas juntamente com as suas propriedades. Para cada partícula subatômica do universo, existe um padrão de vibração particular das cordas e são os diferentes padrões de vibração dessas cordas que determinam a natureza de diferentes tipos de subpartículas. O universo sendo composto por um número enorme dessas cordas vibrantes, assemelha-se a uma sinfonia cósmica."
A música sempre teve um papel fundamental na evolução da humanidade, fazendo parte da vida e dos costumes de todas as gerações dos seres humanos. Os registros deixados pela História, mostram a importância da música na religião, na política e no lazer.
Imagine rituais de povos antigos, como os Astecas, sem a música. Os cultos religiosos, seja qual for a crença, sem a música. O cinema, sem a trilha sonora, que é fundamental para exacerbar os sentimentos que a tela mostra. Tudo seria como se estivesse incompleto, morto. A música é viva! Ninguém nos ensina a escutar ou a reconhecer um ritmo, uma melodia, ela faz parte da natureza, ela simplismente é.
Amor, ódio, frustração, alegria, tristeza, alívio, a música é o sentimento humano, e por isso, a analogia dos cientistas é musical, primeiro pela similaridade do Universo, explicado pela teoria das cordas, com os termos e características musicais, segundo, pela fácil compreensão de qualquer indivíduo, seja qual for o nível cultural, acadêmico ou mental da pessoa, a música é comum à todos.
Acho que ainda não damos a devida atenção e respeito do poder de cura e informação real que a música tem. Creio que se dermos ouvidos ao que ela tem a nos dizer e a nos mostrar, seremos realmente capazes de resolver os grandes enigmas que ainda atormentam a cabeça dos humanos.
Ela nos ensina a ter ritmo, harmonia, organização, diciplina, a unir as pessoas. Através dela nós chegaremos a nos entender e a nos conhecer completamente, o Universo e a nossa função nele, sem preconceitos e histórias alimentadas por nossa fértil imaginação.O caminho direto à verdade.

Rodada de negócios da Feira da Música abre inscrições

por Allan Melo - 02/06/2009 - Site musitec


A 8ª Feira da Música, que será realizada dos dias 19 a 22 de agosto, é um verdadeiro encontro para os profissionais da música independente brasileira. As exposições e as atividades gratuitas do Encontro Internacional da Música e a Rodada de Negócios, eventos que também integram a feira, se realizarão no pavilhão do Centro de Negócios do Sebrae, em Fortaleza, Ceará.Pela primeira vez a feira contará com um tema central de discussão: Novas Tecnologias e Ambientes na Web. O assunto será tratado no 8º Encontro Internacional da Música, com oficinas, painéis e workshops, em conjunto com as exposições da indústria de equipamentos, instrumentos, acessórios e serviços do mercado musical.Já a Rodada de Negócios é um espaço reservado para as reuniões de empreendedores, próprio para se criarem oportunidades de novos contratos. Produtores, músicos e bandas profissionais, distribuidores, proprietários de casas de shows, empresários e interessados têm até o dia 31 de julho para se inscrever. O regulamento e a ficha de inscrição estão disponíveis no site http://www.feiramusica.com.br/.Os agendamentos desses encontros serão organizados e analisados de acordo com o perfil de cada inscrito e os dados dos parceiros comerciais em potencial. O evento é uma realização da Associação dos Produtores de Discos do Ceará (Prodisc) em parceria com o Sebrae-CE, numa promoção da Prefeitura de Fortaleza.

Muito além de plástico, alumínio e orgânico

Por Fábio Fujita, da Revista Sustenta
Qui, 18 Jun, 09h07



Uma grande companhia de eletricidade instalou-se numa determinada região e, em pouco tempo, o que parecia ser a chegada da modernidade para os habitantes locais tornou-se o maior dos problemas. Por causa dos dejetos largados à míngua pela empresa, que incluíam substâncias tóxicas como o cromo-6, houve a contaminação dos lençóis freáticos - depósitos subterrâneos formados pelas águas das chuvas. Na prática, a consequência disso para os moradores foi uma onda de doenças e uma natural histeria coletiva no afã de penalizar, judicialmente, a corporação inconsequente.
Para o leitor da Sustenta!, há uma notícia boa e outra ruim. A boa é que o fato descrito é coisa de cinema: trata-se do enredo de Erin Brockovich, filme que rendeu Oscar para Julia Roberts. A ruim é que o filme se baseia em fatos reais. Ou seja, qualquer um pode estar contribuindo para que a tragédia do filme se repita: o descarte de alguns materiais aparentemente inofensivos no lixo comum pode ser mais perigoso do que se imagina.
Esse é um problema que envolve produtos como pilhas, baterias, lâmpadas, isopor e pneu. Para que eles não se tornem personagens de graves problemas ecológicos, empresas já começam a trabalhar no processamento ou reciclagem dos resíduos. Veja como é possível se livrar desses itens sem causar impacto ao meio ambiente.
Óleo nosso de cada dia
É possível especular que as recentes preocupações com o uso consciente da água têm despertado a atenção para um tipo de produto que sempre foi jogado, literalmente, pelo ralo da pia: o óleo de cozinha. O acúmulo de gordura nos encanamentos costuma gerar entupimentos, refluxo de esgoto e até rompimento nas redes de coleta. Mais: o óleo vegetal polui os rios pela alta carga orgânica que, digerida, demanda o oxigênio consumido normalmente por peixes e algas.
Não há dúvidas a respeito da gravidade do problema. O desencontro de informações se dá em relação ao tamanho do impacto. De acordo com a Sabesp, 25 mil litros de água podem ser contaminados a partir de um litro de óleo. O departamento de sustentabilidade da rede de hipermercados Pão de Açúcar estima que, para o mesmo litro de óleo jogado no esgoto, a contaminação pode alcançar o apocalíptico número de um milhão de litros de água.
No Brasil, a estimativa é de que, por ano, sejam produzidos 4 bilhões de litros de óleo vegetal, dos quais 50% é descartado, enquanto a outra metade é consumida. Do montante descartado, apenas 5% é reaproveitada de alguma forma (como sabão em pedra e detergentes). Os números ainda são tímidos porque os próprios programas de reciclagem ainda são irrisórios em relação ao tamanho do problema. Um deles é desenvolvido pela Trevo. A ONG coleta, em média, 250 toneladas de óleo vegetal por mês, junto a estabelecimentos comerciais como restaurantes, padarias e empresas.
Essa atuação já começa a atingir também os condomínios residenciais - cerca de 1,5 mil deles já são cobertos pela entidade. A Trevo disponibiliza ao prédio-parceiro um galão personalizado (com capacidade para até 50 litros), onde o óleo deve ser armazenado, cobrando uma taxa única e simbólica de R$ 22. "Esse galão se torna um bem permanente do prédio", explica o presidente da instituição, Roberto Costacoi.
Na Grande São Paulo, outra opção de reciclar o óleo é entregá-lo em garrafas pet nos "eco-pontos", canais de coleta localizados em estações como shoppings e supermercados. Esses locais foram criados para as pessoas que residem em casas: como o volume mínimo para um galão ser recolhido é de 30 litros, uma família levaria anos para acumular tanta gordura. A rede de supermercados Pão de Açúcar também recebe óleo de cozinha usado (a ser transformado em biodiesel), se entregue em garrafas pet transparentes e vedadas - mas é preciso consultar quais unidades têm postos de coleta.
Lixo eletrônico
Ciente dos impactos ambientais causados por pilhas e baterias no lixo comum, a legislação brasileira, por meio do Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente), disciplina desde 1999, o descarte destes materiais. A ideia é limitar o uso de substâncias contaminantes, de modo que os produtos em questão possam ser eliminados no lixo doméstico. Uma pilha pode levar séculos para se decompor, e seus elementos constitutivos não se degradam.
Estimativas da Abinee (Associação Brasileira de Indústria Elétrica e Eletrônica) apontam que 800 milhões de pilhas sejam produzidas a cada ano. Por isso, desde 2002, a Rayovac, uma das principais fabricantes do setor, aboliu o uso de mercúrio e cádmio, componentes de alto teor tóxico, em suas pilhas. O problema é que esse segmento também pena com a indústria pirata. E essas pilhas "alternativas", naturalmente, não têm preocupação alguma em excluir (ou, ao menos, minimizar) a quantidade de metais pesados em suas fórmulas. Segundo a Abinee, as pilhas piratas respondem por 40% do total do mercado.
Esses elementos podem se desprender na cadeia alimentar (por meio das águas usadas na irrigação de produtos agrícolas, por exemplo), gerando distúrbios digestivos, respiratórios, neurológicos, circulatórios e renais, potencializando também o desenvolvimento do câncer. Isso motivou as lojas da Drogaria São Paulo a disponibilizar, em 2004, coletores de pilhas e baterias. Em 2009, a campanha passou a contemplar todas as unidades da rede na Grande São Paulo e interior. Até hoje, já foram recolhidas 51 toneladas desse material.
Segundo Paulo Barreto, coordenador de Segurança do Trabalho da rede, "as pilhas são transportadas das unidades até a empresa que faz o reprocessamento". Nesse processo, as pilhas e baterias são desencapadas, e os metais queimados em fornos industriais de alta temperatura, com filtragem para impedir a emissão de gases poluentes. Então, novos produtos são gerados, como sais e óxidos metálicos, que voltam à cadeia produtiva na forma de artefatos cerâmicos, vidros e outros. O Banco Real e a rede Pão de Açúcar também criaram programas de coleta de pilhas e baterias usadas.
Outra campanha a se destacar é a da Motorola que, a partir de 1998, implantou um programa experimental de coleta de baterias de telefones celulares, inicialmente apenas em Jaguariúna-SP, onde se localiza seu Campus Industrial e Tecnológico. Logo, o programa acabou estendido para os 120 postos do serviço autorizado da companhia, e a boa resposta por parte dos consumidores pode ser medida pelos números: 280 toneladas já tiveram destinação adequada. Desde agosto de 2007, o programa também coleta aparelhos celulares "aposentados", recarregadores, fones de ouvido, rádios e outros equipamentos fabricados pela empresa.
Boca limpa, ambiente nem tanto
Certos materiais são mais difíceis de serem cobertos por algum tipo de programa de reciclagem pela própria inexistência de estudos mais aprofundados sobre sua relação com o meio ambiente. É o caso do tubo de pasta de dente, cujo tempo de decomposição é desconhecido. Procurado pela Sustenta!, o grupo Colgate-Palmolive, um dos líderes do setor, optou por não se manifestar a respeito de como seus consumidores devem descartar seus produtos que não seja misturando-os no lixo comum.
Mas há, ao menos, uma iniciativa interessante nessa área: o trabalho da empresa Ecotop, que desenvolve telhas e outros objetos para a indústria de construção, a partir de aparas de tubos de creme dental. São telhas mais leves em comparação com seu par de fibrocimento, e possibilita uma redução de até 30% do calor ambiente. "Também é uma telha antiacústica e mais resistente", completa Daniel Machado, do departamento comercial da empresa. O problema é que, ainda, os tubos utilizados na produção dessas telhas não são reciclados. "É matéria virgem, tubos que vêm das fábricas por não passar por controle de qualidade", explica.
Faz-se a luz
Lâmpadas fluorescentes também começam a ser alvo de preocupações dos ambientalistas. Tal como a pilha, trata-se de um material composto por metais pesados, como chumbo, alumínio, manganês, zinco e o mais tóxico deles, o mercúrio, de lenta degradação. O contato com essa substância a partir da manipulação imprudente pode causar danos como paralisia, distúrbios emocionais e cardiovasculares, quando não a morte por envenenamento. Sediada em São Paulo, a Tramppo é uma das poucas empresas a atuar com reciclagem desse produto.
Foi em 2006 que ela iniciou operações em escala comercial, após anos de pesquisas na área. A partir da utilização de um sistema de vácuo, a empresa isola o mercúrio de outros elementos como cobre, pó fosfórico e vidro, matérias-primas reaproveitadas em até 98%. A Tramppo comercializa lâmpadas novas a preço de custo aos clientes, mas recolhendo as lâmpadas usadas. O problema é que o cidadão comum não é coberto no processo, já que não existem empresas que coletem pequenas quantidades para reciclagem. À exceção de iniciativas de abrangência limitada, como a da Escola Politécnica da USP, cujo departamento de reciclagem implantou coletores específicos para lâmpadas fluorescentes em todas as unidades de seus prédios.
Aqueles pneuzinhos
Fonte aglutinadora de mosquitos Aedes aegypti - causadores da dengue - os pneus inutilizáveis têm sido um permanente foco de preocupação das autoridades, em vista das ondas recentes da doença. As grandes corporações do setor - Michelin, Goodyear, Pirelli e Bridgestone Firestone - juntaram forças e criaram, em 2007, a Reciclanip, órgão vinculado à Anip (Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos), voltado à responsabilidade pós-consumo de pneus automobilísticos. A Reciclanip coleta pneus velhos e se responsabiliza pela entrega até as empresas de reciclagem.
O programa cobre 21 estados (os endereços dos postos de coleta podem ser vistos no site) e, em março, alcançou a marca de 200 milhões de unidades com destinação ambientalmente adequada. Reciclado, o pneu usado tem várias destinações: combustível alternativo para fornos industriais, matéria-prima para solado de sapatos, asfalto-borracha, tapetes para automóveis, pisos para quadras ou artigos de jardinagem.
Isopor, por que não?
Não-biodegradável, o isopor é mais um material difícil de ser reprocessado. Nos aterros sanitários, ele compromete a decomposição de outros materiais. Queimado, libera gás carbônico e contribui para o efeito estufa. No entanto, ele é 100% reciclável. O material pode ser transformado, principalmente, em substratos para construção civil, como tijolo poroso, argamassa e concreto leve.
Com o desinteresse por parte dos catadores de rua, que não visualizam no isopor um material de retorno financeiro, as práticas de reciclagem deste tipo de produto ficam restritas ao âmbito industrial, longe do cotidiano das pessoas. Estima-se que apenas 10% do isopor pós-consumo volte à cadeia produtiva, reflexo da falta de uma estrutura mínima para coleta desse material.
Pau para toda obra
Na cidade de São Paulo, uma média anual de 45 mil toneladas de madeira obstruem os aterros sanitários depois dos períodos de poda das árvores. A Eucatex, fabricante de chapas de fibras de madeira, implantou em 2005, na cidade de Salto-SP, a primeira linha de reciclagem de madeira para uso industrial da América do Sul. A companhia firma parcerias com outras empresas geradoras de resíduos de madeira, disponibilizando a estas caçambas onde o material deve ser acumulado e que, reprocessado, pode virar adubo, lenha e fonte geradora de energia térmica (na forma de biomassa).
O programa atua num raio de até 120 quilômetros de Salto e apresenta ganhos anuais em três vias: preservação de um milhão de árvores em suas áreas de reflorestamento, economia de 15 milhões de litros de água e fim do desperdício de 140 mil toneladas de madeiras (geradas por outras companhias), que, de outro modo, chegariam aos aterros. Se, para o cidadão comum, campanhas de reciclagem para esse produto praticamente inexistem, fica o consolo de que a madeira tem presença pouco recorrente na hora de a dona-de-casa fechar seus saquinhos de lixo. O que não anula a necessidade de se criarem canais adequados para seu descarte.

Projeto brasileiro traduz textos da web para braille em tempo real

Iniciativa é de pesquisadores da Unesp, em São José do Rio Preto. Projeto, na fase de finalização, dispensa uso de impressoras especiais.

Do G1, com informações de agências


Dispositivo pretende traduzir para braille, em tempo real, informações da internet. (Foto: Divulgação )

Pesquisadores brasileiros da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em São José do Rio Preto, desenvolveram um sistema para facilitar o acesso de deficientes visuais à internet.
O projeto consiste em um dispositivo capaz de transformar, em tempo real, o conteúdo da web em diferentes sinais do alfabeto braille, que se elevam e abaixam na superfície de um console.
De acordo com a assessoria de imprensa da Unesp, o protótipo da novidade será finalizado ainda no final deste mês. Por isso, ainda não há imagens de divulgação de como funciona o sistema. Na prática, a novidade seria uma superfície “viva”, que traduziria as informações exibidas na tela do computador para pontos em relevo do alfabeto braille.
Com o dispositivo, um deficiente visual poderia acessar textos disponibilizados na internet sem a necessidade de impressoras especiais. Outro benefício é o fato de as informações serem oferecidas no tempo real do acesso à web, segundo a agência Fapesp (ligada à fundação que apoia o projeto).
“O dispositivo poderá contribuir para ampliar as possibilidades de trabalho de deficientes visuais em todas as atividades que empregam computadores pessoais”, disse José Márcio Machado, coordenador do projeto “desenvolvimento de um dispositivo anagliptográfico para inclusão digital de deficientes visuais”.
Machado, professor do Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas, ressalta que o dispositivo não converte arquivos de texto em áudio, como já fazem outros equipamentos utilizados por deficientes visuais. Além disso, o projeto está focado nos computadores de mesa. “A miniaturização para uso em unidades portáteis, como notebooks, dependerá de desenvolvimentos e investimentos futuros”, disse Machado.
Depois do desenvolvimento do hardware, os especialistas vão testar o uso do dispositivo entre seu público-alvo. Somente depois de finalizados os testes, será possível determinar custos de produção em maior escala. Segundo Machado, as tecnologias envolvidas são todas acessíveis ao parque industrial do país.
Iniciativa é de pesquisadores da Unesp, em São José do Rio Preto. Projeto, na fase de finalização, dispensa uso de impressoras especiais.

O Blog da Petrobrás, a Internet e o jornalismo

Por Fábio Seixas - junho 9, 2009, 10:30


Tenho visto o bafafá sobre o Blog da Petrobras e tenho achado tudo isso ótimo. Tão ótimo quanto o que acho que vem acontecendo com a indústria da música nos últimos anos.
A Internet muda tudo mesmo. Vêm mudando drasticamente a indústria da música reduzindo a venda de CDs, crucificando modelos de negócios estagnados e fomentando novos modelos criativos além de criar estratégias de divulgação que fogem do comum.
Não seria diferente com outra indústria, a do jornalismo.
A chegada do Blog da Petrobras não trouxe nenhuma novidade. No dia que o primeiro blog corporativo foi publicado, já aconteceu a primeira desintermediação dessa indústria. Uma empresa não precisava mais dos veículos tradicionais para colocar suas informações na rua tirando proveito de uma plataforma que favorece a divulgação da informação.
O que o Blog da Petrobras trouxe foi uma aumento da amplitude dessa desintermediação. Estamos falando de uma empresa de grande importância para o Brasil e qualquer movimento brusco merece reações das partes envolvidas. E em como toda desintermediação, o que está em jogo é o poder do intermediador.
O amigo e jornalista Tiago Dória já falava: "Jornais impressos nunca foram máquinas de fazer dinheiro, mas uma forma de ganhar poder e influência".
Os jornalistas estão alvoroçados porque tal atitude da Petrobras é uma ameaça ao seu poder e influência. Se a Petrobras já não precisa tanto dos veículos tradicionais para divulgar suas informações, ou mesmo questionar esses mesmos veículos, estes se tornam menos influentes, menos manipuladores e portanto, menos poderosos.
A Associação Nacional de Jornais anunciou que repudia a atitude da Petrobras. Já Associação Brasileira de Imprensa apóia a iniciativa. Ou seja, aqueles que defendem a imprensa como uma classe entenderam que isso é uma evolução do segmento, enquanto quem representa os jornais considera isso uma ameaça. Quem detém o poder não é a imprensa em si, mas sim os veículos (jornais) que nela se baseiam.
Em toda grande mudança de paradigma, a primeira reação da parte afetada é questionar a validade da motivação da mudança. Mas a força do meio é mais avassaladora do que a força de qualquer entidade de classe. O problema é que, como em qualquer grande revolução, sempre há aquele primeiro pato que é sacrificado na tentativa de manter o status quo. No caso da indústria da música o pato foi o Napster. No jornalismo nacional, o pato pode ser o Blog da Petrobras.

João Donato grava depoimento para posteridade

Detalhes UOL Fotolog - ZIRIGUIDUM.COM - 15/06/2009


Comemorando 60 anos de carreira, o compositor João Donato grava nessa quarta, dia 17 de junho, sua participação no projeto Depoimentos para posteridade do Museu da Imagem e do Som. Donato contará suas histórias e responderá perguntas de uma mesa formada por Antônio Carlos Miguel (jornalista), Humberto Braga (produtor), Joyce Moreno (cantora e compositora) e Tetê Moraes (documentarista).

O depoimento de Donato fará parte do acervo de mais de 900 entrevistados do MIS, somando quatro mil horas de material gravado em áudio e vídeo com parte da história da cultura brasileira. Criado em 1966, o projeto disponibiliza as gravações para consulta pública. Ainda essa semana o depoimento de João Donato estará catalogado para pesquisas.

O evento acontece a partir das 13h30, com entrada franca. O MIS fica na Praça XV, centro da cidade. Informações pelo telefone (21) 2332.9511.

"A sustentabilidade e o medo de ser feliz"

Por Ricardo Voltolini, da Revista Idéia Socioambiental
15/06/2009 - Envolverde - Revista Digital



Autor de A Revolução Decisiva – Como Indivíduos e Organizações Trabalham em Parceria para Criar um Mundo Sustentável, Peter Senge não gosta do termo “sustentabilidade”. Isso ele fez questão de deixar claro em palestra ministrada para 500 pessoas, a convite do Grupo Santander, na última segunda-feira, em São Paulo.

Sua aversão a essa palavra, que tem sido utilizada como bálsamo para nove entre dez problemas da atualidade, não se deve –como seria razoável supor— ao desgaste provocado pelo excesso de uso nem pelo consequente esvaziamento do seu significado, num mundo cada dia mais ansioso por significados. Deve-se, sim, a uma conotação negativa que ela encerra. Na opinião do professor do Massachusetts Institute of Technology (MIT), a sustentabilidade desperta medo nas pessoas. Não por acaso, a expressão tomou impulso após o anúncio do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), no final de 2006, quando cientistas convocados pelas Nações Unidas advertiram sobre o aquecimento global, a responsabilidade humana e o risco para a vida na Terra.

Na análise de Senge, o medo assusta e imobiliza. Mas não necessariamente induz à mudança. Para mudar, os indivíduos precisam se sentir emocionalmente parte do processo. E a conexão será tão mais forte quanto mais intensos e claros forem os sentimentos positivos envolvidos. Parece retórico, mas não é. A mudança para um modelo mental sustentável não advém da racionalização provocada pelo medo. As pessoas devem senti-la e vivenciá-la, fazendo emergir as soluções novas – processos, produtos, hábitos e estilos de vida –, não a partir da análise dos elementos do passado, mas da ousadia de criar o futuro, algo que só pode nascer de mentes abertas e livres de condicionamentos.

No lugar de “sustentabilidade”, Senge prefere utilizar em seus treinamentos a expressão “ampliação do sistema”. Atitude justificável para alguém a quem se atribui a iniciação das corporações ao pensamento sistêmico (seu livro A Quinta Disciplina ainda repousa na cabeceira de muitos executivos em todo o mundo). Na prática, o que ele propõe, com outro nome, é que os líderes aprendam a reconhecer, no desenho de suas estratégias e na tomada de decisões de negócio, a interdependência entre os sistemas econômico, social e ambiental.

Há pouco mais de uma década – lembra –, as empresas reagiam às questões socioambientais como se elas não fizessem parte do seu mundo. Era normal pensar e agir assim. Ninguém se sentia constrangido por tratar como externalidades os impactos provocados no meio ambiente e nas comunidades. Nos últimos anos, no entanto, essa posição conveniente teve de ser revista ante a maior pressão da sociedade por novos compromissos e responsabilidades, mas principalmente, diante da constatação de que o esgotamento dos sistemas social e ambiental pode impor limites severos ao desempenho do sistema econômico.

Um exemplo ilustrativo de “ampliação de visão sistêmica” no mundo corporativo é – segundo Senge – a Nike. Na metade dos anos 1990, essa fabricante norte-americana de materiais esportivos se viu objeto de uma denúncia de trabalho infantil e semiescravo, praticada por um de seus parceiros de cadeia produtiva na Indonésia. O escândalo logo se transformou em crise de reputação, prejuízos colossais e uma onda global de antipatia que só não causou perdas irreparáveis porque a companhia contava com boa imagem de marca e consumidores fiéis.

Para o raciocínio predominante na época, a Nike reagiu conforme o script: alegou inocência, transferiu a responsabilidade ao fornecedor e tentou mostrar que não podia ser “punida” por uma questão “alheia” à natureza do seu negócio. Pressionada, assumiu a culpa, mudou práticas e procurou fazer a lição social de casa. Aprendeu, a duríssimas penas, que as responsabilidades de uma empresa se estendem por toda a sua cadeia produtiva, e que o eventual desrespeito aos direitos de uma criança, em qualquer lugar do mundo, impacta diretamente na sua rentabilidade.

Ainda que iniciado sob a pressão dos fatos, como alternativa para não perder mais, o processo de integrar o sistema social ao econômico fertilizou o ambiente interno e criou condições para inserir as demandas ambientais na gestão do negócio. Nos últimos cinco anos, a Nike tem feito uma revolução. Além de elevar seus padrões de desperdício na fabricação, criou uma linha de vestuário à base de algodão orgânico, retirou os solventes dos processos de manufatura, livrou os tênis de borracha de toxinas químicas e passou a utilizar materiais alternativos ao PVC. Sua equipe de design trabalha hoje, em ritmo acelerado, para criar componentes recicláveis e reutilizáveis que tornem seus produtos inteiramente desmontáveis ao final do ciclo de vida.

O que motiva a empresa em torno de ousadas metas verdes não é o medo de viver num mundo insustentável, em que as pessoas repudiem tênis feitos com uso intensivo de derivados de petróleo, mas a alegria de inventar a melhor solução, de se antecipar à concorrência e de participar da criação de um futuro sustentável. Segundo Senge, a alegria produz ambiente favorável ao engajamento, à colaboração e à criatividade.

* Ricardo Voltolini é publisher da revista Ideia Socioambiental e diretor da consultoria Ideia Sustentável: Estratégia e Inteligência em Sustentabilidade.

Operadora de TV a cabo e gravadora vão oferecer música ilimitada na web


Parceria é mais uma tentativa de evitar pirataria pela internet.Serviço permitirá que cliente ouça e baixe músicas com preço fixo.
Da Reuters
A cantora Mariah Carey (Foto Divulgação)

A operadora de TV a cabo Virgin Media vai lançar um serviço de assinatura de download ilimitado de músicas através de uma parceria com a maior gravadora musical do mundo, a Universal. Em seu catálogo, constam artistas como Mariah Carey, Pussycat Dolls e Lady Gaga, entre outros.
O serviço, que as duas empresas descrevem como o primeiro do mundo, permitirá que qualquer cliente de banda larga da Virgin Media tanto ouça quanto faça download de quantas faixas de música e álbuns quiser do catálogo da Universal, pagando um valor fixo.
A música estará no formato MP3, o que significa que pode ser tocada na maioria dos aparelhos de música, incluindo iPod e telefones celulares. O serviço será lançado no fim deste ano.
A Virgin disse que como parte de sua cooperação com a indústria da música, isto também poderá ajudar a evitar a pirataria em sua rede, e poderá, como um último recurso para transgressores persistentes, suspender o acesso à internet. No entanto, a Virgin garantiu que nenhum cliente será permanentemente desconectado.
A indústria da música tem estado desesperada para aumentar as vendas digitais nos últimos anos para superar o impacto da pirataria e tem lentamente oferecido novos serviços online.
Analistas dizem que a indústria não fará uma completa ruptura até que ela ofereça serviço de assinatura ilimitado, em que o preço esteja em um pacote dentro de outras taxas mensais, como a banda larga, então os clientes esquecerão que estão pagando pela música.
A Vivendi, da Universal Music Group, também concordou com um serviço de assinatura online com a maior empresa de televisão por assinatura da Grã-Bretanha, BSkyB, com um aumento no preço dos serviços.
O serviço da Virgin oferecerá uma "taxa de ingresso" mais barata para clientes que baixam músicas regularmente mas que não querem um serviço ilimitado, e também para aqueles que querem um serviço ilimitado.
A Virgin disse que também está em diálogo com outras gravadores principais e independentes do Reino Unido e editores para oferecer um catálogo completo, assim que o serviço for lançado.
"Nós vemos isto como um completo primeiro passo", disse a jornalistas o presidente e chefe-executivo da Universal Music, Lucian Grainge. "Nós temos ouvido nossos clientes, nossos fãs e nossos artistas, e pensamos que esta é uma oportunidade para trazer a música para um público amplo.

TURISMO CARBONO NEUTRO


Área de Proteção Ambiental Itacaré/Serra Grande

Já imaginou um “Destino Turístico Carbon Free” ?

A certificação Turismo Carbono Neutro possui a amplitude do desenvolvimento turístico sustentável e está transformando a Área de Proteção Ambiental Itacaré ∕ Serra Grande (Bahia, Costa do Cacau) num destino modelo mundial de neutralização e redução de carbono (CO2).

Programa de certificação “Turismo Carbono Neutro”.

Integrando-se à convergência mundial da neutralização de carbono, e a fim de qualificar, valorizar e criar uma identidade inovadora para esse destino turístico, o Movimento Mecenas da Vida está implantando na cidade de Itacaré (coração turístico da Área de Proteção Ambiental) uma certificação local.

O programa Turismo Carbono Neutro está envolvendo os equipamentos e negócios que fazem parte da cadeia produtiva do turismo local e neutralizando as emissões de CO2 geradas por suas atividades operacionais: Hotéis, Pousadas, Restaurantes, Bares, Pizzarias, Lavanderias, Cabanas, Mercados, Farmácias, demais instalações comerciais e prestadores de serviços.

Ao participarem, esses estabelecimentos recebem o “selo” da certificação Turismo Carbono Neutro, o qual: 1o.) demonstra aos seus clientes/turistas e ao público em geral que as suas emissões de carbono são neutralizadas, ao mesmo tempo em que promovem a conservação ambiental e o desenvolvimento socioeconômico das famílias de agricultores tradicionais da região; e 2o) implanta a identidade inédita de “Destino Turístico Carbon Free”; ou seja, um destino onde os participantes neutralizam as suas emissões de CO2 - da padaria ao Resort mais luxuoso.

O outro lado da certificação “Turismo Carbono Neutro”

Os recursos financeiros utilizados para a execução das atividades e ações do programa advêm do pagamento que esses estabelecimentos fazem pelas mudas das árvores plantadas para neutralizar as suas emissões de CO2.

Os valores pagos pelas mudas são revertidos ao Fundo Carbono Social. Esse fundo financia as ações do programa (capacitações técnicas, ambientais, sociais e humanas para os agricultores), bem como financia a Bolsa Conservação. Essa bolsa é concedida às famílias dos agricultores tradicionais que participam da certificação para: 1) conservarem os remanescentes florestais das suas propriedades; 2) reflorestarem suas áreas degradadas; 3) produzirem e plantarem as mudas em suas propriedades; e 4) realizarem o manejo do reflorestamento.

Dessa maneira, esses agricultores que antes, por falta de alternativas financeiras, degradavam suas florestas para obter um pouco de renda, acabam se transformando em agentes da conservação ambiental.

Movimento Mecenas da Vida
contato@mecenasdavida.org.br
(73) 9996-1575 ou 9123-5456

'Cultura do pôster' chega ao Brasil animando designers e colecionadores

Site reúne pôsteres de shows de indie rock em todo o país. Casa paulistana Studio SP também investe em cartazes.

Amauri Stamboroski Jr.

Do G1, em São Paulo


Pôster de Silvia Rodrigues para o showo das bandas indie Do Amor, Ronei Jorge e Pessoas Invisíveis (Foto: Reprodução)

Há tempos, cartazes de divulgação de shows não são mais pedaços de papel com data de validade definida. Já existe uma cultura de colecionadores e admiradores para quem um pôster com informações de um show pode ser tão valioso quanto a apresentação em si. Mesmo que no Brasil a “cultura do pôster” não seja tão forte quanto em outros lugares como os EUA, já há também aqui um site que se dedica a armazenar e mostrar os cartazes de shows que realizados no país. Trata-se do Posterize, criado em março deste ano pelo designer Ricardo Seola.
“A ideia do site surgiu para que o trabalho de quem cria os pôsteres não termine no dia do show, não fique pelo caminho”, explica Seola, que começou desenhando cartazes para a sua banda, Z, em Florianópolis. Com visual simples e "clean", o Posterize funciona como uma exposição aberta e permanente da produção nacional na área. “É uma forma de indexar, perpetuar estes trabalhos e, claro, divulgar bandas e designers”, resume. No site, o visitante pode ver os pôsteres em ordem de postagem ou por categorias, como bandas e designers, além de comentar, dar notas para os trabalhos e visitar o site dos artistas. Seola não vende nenhum cartaz diretamente – quem quiser adquirir um deles tem que entrar em contato com o autor. “Todos os trabalhos publicados, desde o primeiro, têm o contato pessoal (site ou e-mail) do designer. Ainda não soube de nenhuma venda ou convite pelo site, até pelo pouco tempo de vida, mas essa foi sempre uma grande vontade”, conta Seola, acrescentando que “um dos projetos daqui para frente é deixar mais amigável esse relacionamento entre banda e designers, além de dar um suporte físico para os materiais que recebo”.

Pôster do show de show no Brasil do cantor folk norte-americano Bonnie Prince Billy, assinado por Silvia Rodrigues (Foto: Reprodução)

Procura-se
Para publicar no Posterize, o designer pode enviar seu trabalho através de um formulário no site. Além disso, Seola pesquisa à procura de outros cartazes brasileiros na internet. “Recebo cerca de dez pôsteres por semana, e geralmente posto metade. O resto eu busco nos portfólios de designers, sites pessoais, Flickr, blogs. Procuro publicar pelo menos um por dia. Em algumas semanas recebo material de sobra, em outras não recebo nenhum. Fico pesquisando constantemente pra nunca deixar de ter material, independente do envio.”A maior parte dos trabalhos reunidos no site apresenta shows de bandas independentes brasileiras, e também de alguns estrangeiros que se apresentam no Brasil, como é o caso do pôster do show de Bonnie “Prince” Billy em Salvador, assinado pela designer Silvia Rodrigues, ou apenas Silvis. Silvia conta que começou a desenhar cartazes em 2002, para um show da banda indie brincando de deus. “A partir daí o produtor Bigbross me chamou para fazer boa parte dos cartazes dos seus eventos”, lembra. Ela já fez mais de 50 pôsteres, entre shows e festas onde só tocam DJs, e diz que a maioria do trabalho ainda não é remunerado. “A maioria dos trabalhos que fiz foram para bandas independentes, que trabalham muito e produzem o próprio show. No final, não sobrava dinheiro nem para eles mesmos. Eu não ligo, gosto de ajudar e de participar. Ao mesmo tempo, já recebi por trabalhos maiores, de artistas mais conhecidos. Também pode ser feito aquele acordo de desenhar primeiro, e, se o show for bem sucedido, receber depois”, explica.

Cartaz de show da cantora Mallu Magalhães, no Studio SP (Foto: Reprodução)


Registro da nova música brasileira

E não é só o Posterize que está de olho na cultura de cartazes no Brasil. A casa noturna paulistana Studio SP resolveu investir em pôsteres como um meio de recordação musical: para comemorar um ano de presença na rua Augusta, imprimiram uma série limitada de cartazes celebrando alguns dos shows que já passaram pelo local. “A intenção é registrar essa cena da nova música brasileira”, explica Ale Youssef, um dos sócios do Studio SP. A primeira leva tem 12 imagens, todas asssinadas por Julia Miranda, designer inglesa radicada no Rio de Janeiro. “A ideia é lançar uma ‘coleção’ de cartazes por semestre, mas queremos também começar a usar os pôsteres como forma de divulgação”, completa Youssef, que também está programando um livro com fotos e textos sobre a casa. Agora resta saber se essas iniciativas vão conseguir colocar os cartazes na cabeça dos brasileiros. Seola é otimista - “acho que essa cultura está se formando. Muitas ferramentas, que há menos de uma década não existiam, estão dando aos artistas a chance de aparecer. Através do Posterize tive a oportunidade de conhecer várias iniciativas muito legais, coletivos, agências, gente que trabalha sério e com muita qualidade. Qualidade não falta, mas é preciso tempo pra essa engrenagem funcionar direito”.

REDE LANÇA MODELO PARA INCENTIVAR O USO DE SACOLA RETORNÁVEL

Redação SRZD Meio Ambiente 15/05/2009 12:07

Muito comum na França e na Alemanha, as "ecobags" já chegaram ao brasil e aos poucos conquistam mais adeptos. Para incentivar seus clientes a usar essas sacolas retornáveis e evitar a utilização de sacos plásticos, uma rede de hortifrutigranjeiros lançou um modelo que pode ser adquirido nas lojas.
A bolsa custa R$5,99 e tem estampa de fruta. "Iniciamos essa campanha com sacolas feitas com lonas reaproveitadas dos banners e faixas de ofertas de nossa rede. Porém, a procura era tanta que não conseguimos atender a demanda. Como o objetivo é evitar o uso excessivo de sacolas plásticas decidimos produzir um modelo em maior escala", explicou Fernanda Hertel, diretora de Marketing da Hortifruti.
Inicialmente, a empresa colocou à venda 30 mil sacolas. "Esperamos que a campanha desperte a consciência dos brasileiros para diminuir a circulação de um dos vilões da degradação ambiental", completou Fernanda.
As sacolas plásticas podem levar até 450 anos para se desintegrar.

RELÍQUIAS SINFÔNICAS DE UM MESTRE

O Estado de S. Paulo - 8/6/2009 - Por Livia Deodato


As arrastadas décadas que este precioso material enfrentou, oculto, justificam-se por uma característica muito particular do mestre Pixinguinha (e da maioria dos maiores gênios da História): a humildade extremada, que o levou a esconder os arranjos sinfônicos que fez para belíssimas composições. "Ele não alardeava o que fazia. Pixinguinha era humilde até demais", diz Marcelo Vianna, de 40 anos, neto do criador das eternas Carinhoso, Lamentos e Um a Zero. Ainda que muitos insistissem em chamá-lo de maestro, a recusa em aceitar o título já fazia parte do discurso de Pixinguinha - para ele, Villa-Lobos, Radamés Gnattali, Guerra-Peixe e Claudio Santoro eram os verdadeiros regentes da música brasileira, que ele, à época, disfarçou ser capaz de orquestrar com trânsito livre e primoroso, entre o erudito e o popular.Ouça Paciente e Caboclo do MatoPartituras completas, outras pela metade, algumas sem grades para maestros e uma infinidade de gêneros musicais ficaram muito bem guardadas na estante de seu filho, Alfredo da Rocha Vianna Neto, pai de Marcelo, desde a morte de Pixinguinha, em 1973. A fim de continuar a preservá-lo, Alfredo só apresentou parte do material para músicos próximos e a seus filhos. "Quando vi aqueles arranjos sinfônicos, quase enlouqueci. Desde então, eu ?moro? nesse acervo", conta Marcelo. A dificuldade vergonhosa em se obter patrocínio foi o outro motivo para esse material ter permanecido por pelo menos dez anos na etapa de pré-produção. "Queria poder me sentar ao lado do presidente Lula para ver se, assim, consigo o apoio necessário para gravar tudo, de cabo a rabo", faz seu desabafo.O projeto intitulado Série Pixinguinha, que se inicia agora com três CDs surpreendentes - Sinfônico, Sinfônico Popular e No Cinema -, ainda guarda bemóis, sustenidos, semibreves e colcheias aos montes, delicadamente postados nos pentagramas a compor músicas para ouvir e chorar. "Temos material mais do que suficiente para ser lançado em, no mínimo, dez álbuns", revela Marcelo sobre as folhas escritas à mão entre os anos 20 e 50 que, há também cerca de uma década, estão sob cuidados do Instituto Moreira Salles. Vale acrescentar que nem todas as partituras são inéditas: muitas delas foram desenhadas às pressas por Pixinguinha, durante as madrugadas, horas antes de virarem música através de orquestras das rádios.O trabalho, que agora vem à tona em uma tiragem exclusiva de 3 mil CDs e 1 mil caixas de "colecionador" (não há motivo para desespero: uma nova leva já está sendo providenciada pela produtora Lu Araújo), foi gravado no Estúdio Sinfônico da Rádio MEC, no Rio, mesmo local em que Pixinguinha regeu nos anos 30 e 40, e também no Teatro Santa Isabel, do Recife, onde o mestre do choro, da polca e do maxixe também fincou raízes. "Gilberto Gil me disse: ?Temos de descolar Pixinguinha dele mesmo?. Desejamos que esse material se perpetue por meio de músicos brasileiros e internacionais", torce Lu Araújo.Música não é só sentimento, é conhecimento, costumava afirmar Pixinguinha. O neto acredita e os arranjos sinfônicos provam que a intuição transbordante do mestre tinha mesmo de ser escorada pela técnica, para que ele não se perdesse dentro de sua mente brilhante.



PRÊMIO MULTISHOW - EDIÇÃO 2009

DIVERSIDADE MARCA A DISPUTA NA CATEGORIA REVELAÇAO


Apesar dos estilos de músicas diferentes, todos tiveram o mesmo sucesso na internet
por Caio Nolasco - 09/06/2009 - globo.com

Cinco bandas, cinco ritmos diferentes e um troféu. É esse o desenho da disputa na categoria revelação do Prêmio Multishow 2009. Numa diversidade musical que passa pelo rap, folk, metal, o pop e o rock eletrônico, cada candidato levanta sua bandeira e confia na vitória. Alguém conhece um deles? Senhoras e senhores, vamos aos concorrentes.

Cine
Com uma estética colorida e a vontade de fazer música para o povo dançar, a Banda Cine traz um som inspirado nas festas dos idos de 80 sem ficar saudosista. Unindo o rock com o eletrônico, a banda fez sucesso na internet ao lançar um EP autoral. Agora, eles estão em estúdio preparando o seu primeiro CD. "Pelo nosso sucesso no My Space e no Youtube, posso falar que até esperávamos a indicação, mas a ficha ainda não caiu." - conta DH, vocalista do grupo.Esse sucesso é visível por ser uma das bandas mais vistadas no My Space e com 1 milhão de acessos no Youtube. Com referências diversficadas, nacionais e estrangeiras, eles batizam o seu estilo como um rock pop dançante. "Nossa proposta é lembrar o som que tocava nas festas antigamente, mas trazendo uma estética nova para isso". www.myspace.com/bandacine

Glória
Vindo do meio underground, o Glória tem a proposta de fazer um rock com muito peso, inspirado nas bandas de metal. O grupo lançou dois CD's independentes com 20 mil cópias vendidas, e agora acaba de expor seu novo trabalho, dessa vez unido a uma gravadora. Para eles, a indicação foi uma surpresa, já que, segundo o próprio vocalista, Mi, o ritmo não tem espaço no cenário musical. "Concorrer já é uma vitoria para nós, porque, assim, podemos divulgar mais o nosso estilo , que não é tão valorizado aqui." Segundo Mi, a emoção é inexplicável e apesar de revelação ele diz que o grupo já percorreu muita estrada. "Nada na vida vem fácil. para uma banda dar certo tem que ter estrada. Conseguimos isso com o nosso mérito." www.myspace.com/musicgloria

Mallu Magalhães
Das cinco promessas, ela deve ser a mais conhecida. Mallu Magalhães foi um fenômeno no My Space e ganhou exposição com o seu talento no violão e nas composições, mostrando trabalhos surpreendentes para uma menina de 16 anos.No ano passado, ela participou da premiação fazendo um número musical. Foi a sua primeira apresentação para o grande público. Sobre subir no palco, agora, na condição de disputar um prêmio, ela mostra uma certa ansiedade: "É bem diferente. Eu fico nervosa porque não gosto de perder, eu até choro. (risos) Quando subo no palco pra tocar é mais tranquilo porque eu não tenho a nada a perder." www.myspace.com/mallumagalhaes

Primadonna
Aproveitando a força da internet, os cariocas do Primadonna apostaram numa campanha alternativa para conseguir o feito de serem indicados neste ano. E pelo visto deu certo. Com muito bom humor, criaram personagens e capricharam na divulgação. "A internet é o maior veículo de comunicação e nosso trabalho é muito voltado pra isso. Não é o futuro, já é o presente, esse universo tem muita força." - conta Sandro, o vocalista do grupo.A banda tem influências que vão de Mutantes a James Brown, toca música pop e acabou de lançar seu primeiro CD, "Tudo Vai Valer a Pena". Sem ter nascido numa garagem, Sandro explica como a banda começou: "Cada um já tinha o seu trabalho. Certo dia, nos encontramos num evento em um bar e começamos a trocar ideia até surgir a vontade de formar uma banda. Tudo começou na mesa do bar." www.myspace.com/primadonnabrasil

Túlio Dek
Nascido no meio da moda de viola, em Goiás, ninguém diria que Tulio Dek se formaria como rapper. E na verdade ele passou a gostar mais do negócio depois que morou em Los Angeles e Rio de Janeiro, onde se criou nas disputas de freestyle na Lapa. "Comecei na Batalha do Real, que era um evento onde o versador pagava 1 real pra subir no palco e competir. Até que mandei direitinho."Conhecido por fazer um rap diferente, sem falar de gueto e favela, que não é a sua realidade, Tulio gosta de mandar mesagens positivas e falar da vida. Com o fato de ser, ao lado de Mallu, os dois artistas com maior visibilidade para o grande público, ele acredita numa disputa particular. "Muita gente falou disso pra mim. Eu não quero ser hipócrita, é melhor disputar com um do que com quatro. As chances são maiores." www.myspace.com/tuliodek

Deu pra ver que as bandas indicadas nesta categoria foram as que mais causaram impacto na internet, o que pode se tornar uma tendência daqui pra frente. Por ironia, essa "garotada" até ensina aos veteranos como se faz um trabalho de divulgação no mundo virtual. Agora, o que resta é continuar essa campanha, pedir votos e torcer pela vitória. Alguém arrisca um palpite?

Vote no Prêmio Multishow 2009

A REVOLUÇÃO DOS FORMATOS


Qua, 03 Jun, 02h49
Por Kid Vinil, colunista do Yahoo! Brasil

Um assunto muito discutido atualmente é justamente essa mudança de formato na música. Muito já se falou sobre o fim do CD, mas o mercado fonográfico ainda aposta no formato. A prova mais recente é o lançamento do novo álbum do rapper norte-americano Eminem, que já atingiu a marca de 1 milhão de cópias nos EUA.
Leia os outros colunistas
Vender tal quantia nos dias de hoje é para poucos, recentemente o jornal inglês New Musical Express publicou números assustadores sobre as venda do novo álbum do U2 "No Line On The Horizon". Na verdade existia uma grande expectativa de vendas por parte da gravadora, que colocou até edições especiais no mercado para atrair fãs e colecionadores. Apesar de toda essa campanha, o novo CD do U2 não chegou às 100 mil cópias na Inglaterra, e nos EUA as vendas também foram abaixo das expectativas. Isso é um dado preocupante para a ameaçada indústria do disco. Infelizmente uma realidade dos nossos dias, as vendas cairam e as gravadoras começam a pensar em formatos alternativos.

PNEU: SOLUÇÃO AMBIENTAL
Por Lilian Campana - 28/05/2009


Cerca de 54 toneladas de pneus usados e descartados em Coronel Fabriciano (MG) foram levadas para um reservatório provisório, chamado de 'Ecoponto'. No local, o material é catalogado, separado e recebe um destino ecológico correto.Uma das soluções ambientais encontradas na cidade é levar os pneus do galpão para uma fábrica de cimentos em Matozinhos (MG).A queima da borracha é usada nos fornos deste tipo de empresa e de outras usinas na região. Antes do 'Ecoponto', o material era abandonado nas beiras de rios.O 'Ecoponto' foi construído no fim de 2008 e armazena, atualmente, cerca de 10 mil pneus para que tenha uma destinação ambiental.Quando o pneu já não serve mais, é comum as pessoas arremessarem no lixo perto de casa, ou em qualquer outro lugar, mas, há sete anos, uma resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente determina a obrigatoriedade de descartar corretamente um pneu velho para cada quatro novos inseridos no mercado.Isso ajuda também na prevenção de doenças como a dengue. Além disso, a destinação errada dos pneus usados pode render multa de R$1 mil a R$ 50 milhões.

Fonte: G1
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ÁGUA ATÉ QUANDO IREMOS DISPOR DESTE RECURSO NATURAL
Por Jovita Maria - 09/10/2008
Texto publicado no site do CENED

No que diz respeito à preservação do meio ambiente, a conservação das fontes de água, esse elemento vital, a perpetuação das espécies, requer uma atenção especial no planejamento de medidas para redução do consumo, e de uma boa gestão dos recursos hídricos e otimização do uso da água.Vários são os fatores que tornam preocupantes a má gestão da água:
- A variação da quantidade disponível de um país para outro;
- A probabilidade dos países desenvolvidos que possuem melhores condições financeiras, e portanto, maiores possibilidades de investimento em reservatório, barragens e outras tecnologias que facilitam o acesso da população a água, favorecendo assim uma maior precipitação de chuvas;
- O estresse hídrico caracterizado pela falta de água em determinados momentos do ano;
- E pelas escolhas prioritárias no uso da água.Para melhoria da qualidade da água e purificação da mesma, é de fundamental importância devolver aos sistemas fluviais os seus caudais naturais, gerir a irrigação, utilizar produtos químicos e resíduos animais, e travar a poluição atmosférica.
O consumo consciente deste recurso também é fato relevante e nos leva uma mudança de postura. Fechar a torneira enquanto escovamos os dentes, fechar o chuveiro enquanto tomamos banho, controlar o gasto na lavagem de pratos, não fazer a mangueira de vassoura, enquanto lavamos as calçadas são medidas simples que podem minimizar escassez futura.
Outra medida que facilitaria a vida de todos seria o reuso da água. Aproveitar águas da chuva, de um poço artesiano ou mesmo a água que desce pelo ralo, com certeza incentivariam a autonomia de suprimentos, bem como o uso racional da água com certificação de qualidade.
A instalação de um sistema de reuso pode significar em economia de até 70% de água no processo produtivo, e se 10% das indústrias adotassem a reutilização da água, a economia seria equivalente à metade do volume gasto na grande São Paulo em um dia.
Essa técnica não chega nem a 1% das instalações no Brasil e encontra uma barreira cultural, pois ainda não se confia no sistema de tratamento não proveniente das empresas oficiais. Mesmo assim, devemos lembrar que a água encanada também apresenta contaminações ou excesso de cloro, por exemplo, o que leva ao uso de purificadores pelo consumidor final.
O bombeamento excessivo da água subterrânea está causando declínio dos lençóis freáticos em regiões agrícolas chave na Ásia, África do Norte, Oriente Médio e Estados Unidos. A qualidade da água também está deteriorando-se devido ao escoamento de fertilizantes e pesticidas, produtos petroquímicos que vazam de tanques de armazenagem, solventes clorados, metais pesados despejados pelas indústrias e lixo radioativo de usinas nucleares.
Se não atentarmos para os perigos que a falta de água poderá nos causar, poderemos passar por privações irreversíveis.
O tema em questão exige uma tomada de consciência a cerca do uso indevido e desmedido que estamos fazendo deste recurso, senão as gerações futuras serão prejudicadas em potencial, pois desfrutarão dessa semente má que estamos permitindo que germine.

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Amante da música e conectada com as transformações do planeta.

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