Museu Rodin - Salvador

por Ana Belizário, 26 de Outubro de 2009
Foto: Divulgação

Será (re)inaugurado em novembro o Museu Rodin de Salvador, depois de muita polêmica e atrasos (o governo baiano havia prometido, para a abertura em 2006, 62 esculturas das quais apenas 4 até hoje compõe o acervo do museu). Entre os motivos do atraso, além de questões políticas de toda ordem, houve também questões técnicas (como a não-aprovação do projeto de climatização pela instituição francesa).
O projeto que ficou por conta do escritório Brasil Arquitetura, dos arquitetos Marcelo Ferraz e Francisco Fanucci, integra uma ala contemporânea – projeto que levou, entre outras premiações, o primeiro prêmio na Biena da Arquitetura de São Paulo de 1997 – ao Palacete Comendador Catharino, casarão neoclássico francês, construído em 1912, projetado pelo arquiteto italiano Baptista Rossi.
O belo projeto de restauro e o sensível projeto da ala contemporânea, nos fazem pensar em tempos em que a arquitetura pode promover transformações na sociedade, introduzindo cultura e erudição sem perder de vista a realidade do usuário. Os atrasos, atitudes políticas e outros percalços obscuros nos fazem pensar que ainda temos um longo caminho a percorrer!

Veja mais sobre o projeto em:
www.brasilarq.com.br

Medalhas de Olímpíada são feitas de placas antigas de computador

Peças são gravadas a laser e terão formato único.Serão produzidas mais de mil medalhas com circuitos reciclados.

Do G1, em São Paulo

Medalhas dos Jogos Olímpicos de Inverno serão feitas de circuitos de computador.
(Foto: Divulgação)

Os campeões dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2010, que serão realizados em fevereiro do próximo ano na cidade de Vancouver, no Canadá, não serão agraciados com ouro, prata e bronze como de costume. Em vez disso, eles pendurarão um material muito mais tecnológico em seus pescoços: placas de circuitos de computador derretidas e recicladas.
Na realidade, o trabalho de reciclagem coleta os metais ouro, prata e bronze dos circuitos reciclados de computadores antigos para produzir as medalhas. Os detalhes são gravados a laser e cada corte é único, fazendo com que cada peça seja diferente da outra. Ainda, elas terão desenhos e ondulações que remetem à história e ao relevo de Vancouver.
Ao todo, serão produzidas 615 medalhas para os Jogos Olímpicos e 399 para os Jogos Paraolímpicos com o material.

Alunos aprendem a ser DJs em escola do Ceará

Maria Ferreira Amorim Internauta, Itatira, CE
Vc no G1


Alunos aprendem a ser DJs através de atividades extra-curriculares
(Foto: Maria Ferreira Amorim/VC no G1)


A Escola Nazaré Guerra de Itatira, há 212 quilômetros de Fortaleza, realiza neste mês um curso de DJ e criação de jingles musicais voltado aos alunos que pretendem atuar na carreia musical.
Os estudantes precisam realizar trabalhos voluntários na rádio escola da rede de ensino. O curso será aplicado pelos DJ Lion e DJ Dragon, ambos também alunos do Ensino Médio na unidade Lagoa do Mato.
Os softwares que os alunos aprenderão a usar no curso serão usados na rádio para organização de playlist, criação de efeitos e jingles dos programas. Após aprenderem a usar as ferramentas tecnológicas, os alunos terão uma noção de textos jornalísticos com os professores de Linguagem e Códigos.
A escola foi construída em 1970 pela prefeitura do município e recebeu o nome de uma militante de direitos humanos locais, Maria de Nazaré Guerra Rego. Hoje, a instituição, atualmente pertencente a Secretaria de Educação do Ceará – Seduc, a rede de ensino conta com várias
atividades extracurriculares que qualificam o currículo do aluno para a profissão que eles desejam seguir.

Com game de sustentabilidade, estudantes de Bauru viram empresários

09/10/09 - 14h52 - Atualizado em 09/10/09 - 14h53
Gustavo Petró Do G1, em São Paulo

'City Rain' mistura gênero de jogos para ensinar cuidados com a natureza.Versão em português do jogo será lançada no SBGames.

'Sophie's Dreams, jogo do gênero de plataforma, chega em breve para o iPhone.(Foto: Divulgação)

Quem conversa com Túlio Soria não imagina que o jovem de 22 anos já é um empresário de sucesso na indústria de videogames brasileira. Ao lado de mais dois colegas de faculdade, ele comanda seu próprio estúdio de desenvolvimento de jogos, lançou um game no exterior e produz um título exclusivo para o iPhone. Agora, ele se prepara para trazer ao Brasil a versão em português do principal título de sua produtora, City rain”, jogo com foco na sustentabilidade que será lançado no SB Games, Simpósio Brasileiro de Jogos e Entretenimento Digital, que ocorre no Rio de Janeiro até este sábado (10).

Baixatudo: baixe a demo de ‘City rain’

O jogo é vendido por meio de download e custa US$ 9,95. Por enquanto, a versão é em inglês. O game em português estará disponível a partir de segunda-feira (12) pelo mesmo preço.
“City Rain”, um game com temática educacional, mistura dois jogos bastante conhecidos dos gamers: “Tetris” em “Sim city”. O primeiro é um game que tem como objetivo encaixar peças com formas geométricas variadas e formar linhas cheias para fazer com que elas sumam da tela. Foi criado pelo russo Alexey Pajitov em 1984. O segundo, desenvolvido pelo designer americano Will Wright em 1989, coloca o jogador no papel de prefeito de uma cidade.

City rain' ensina sobre os cuidados com a natureza e como ter um meio ambiente sustentável. (Foto: Divulgação)


A mistura que originou “City rain” também exige que o jogador seja o prefeito de uma cidade, focando na criação de um ecossistema auto-sustentável. A diferença é que “peças” como casas, escolas, shoppings, aterros sanitários e indústrias caem do céu e é preciso pensar rápido para colocá-las no lugar certo sem prejudicar a natureza. Leia mais...

Boa música no feriado

Jobim, Chico, Caimmy e muita Bossa no Yoko

Neste domingo uma ótima opção para quem gosta de boa música e quer aproveitar o feriado. A Banda Nova Bossa se apresenta no Restaurante Yoko, que fica no Rio vermelho, a partir das 19h. Com um estilo autêntico e sofisticado o grupo interpreta grandes sucesso do samba e da bossa nova, tendo como principais influências nomes da música brasileira e baiana, como; Tom Jobim, Chico Buarque e Dorival Caimmy. Buscando uma sonoridade contemporânea a banda promete um show marcante tendo como foco o samba.

Roska dobrada e rodízio, a noite toda.
Couvert: R$ 8,00
Reservas e informações: 3011-4662 7811-2816
Restaurante Yoko - R. Borges dos Reis, 16, Rio Vermelho



Consumo verde: Eco-friendly como estilo de vida

4 de outubro de 2009 - Revista Muito

Katherine Funke

Foto: Santinha
A mudança dos padrões de consumo exige uma transformação cultural do consumidor. Sabendo disso, pense em todas as coisas que você consumiu hoje, desde a hora em que saiu da cama até agora. Avalie: de onde vieram esses objetos? Você realmente precisa deles? Durante a produção, houve algum cuidado para reduzir desperdícios? E mais: quantos litros de combustível tiveram de ser queimados no transporte? Esse tipo de pergunta deve fazer parte de todo ato de consumo consciente, consumo responsável, consumo verde ou eco-friendly.
Fabricantes de automóveis como, General Motors, a Fiat e Toyota, estão investindo em carros elétricos por conta da crise financeira por conseqüência das ações da sociedade de consumo. Os carros são uma resposta para a certeza de que o colapso chegará, e com tudo, para mercados que ignorem a importância da sustentabilidade para o planeta. No Brasil, um terço de tudo o que se compra vai direto para o lixo. De acordo como Instituto Akatu, de São Paulo.
Henry Wilians Rizzardi, diretor da AFG, empresa que está instalando filial na Bahia, com foco em energias alternativas, crédito de carbono e desenvolvimento limpo, acredita que a tendência seja, a solidificação do mercado verde e da consciência verde no Brasil e no mundo. A idéia, não como necessidade e sim como estilo de vida, já toma conta de discussões em todo planeta.
A artista plástica Denise Noronha, 48, especializada em ecovilas recomenda a mudança como incentivo para que as indústrias percebam que a transformação, nesses padrões de consumo è necessária ao bem estar comum. Robson Oliveira, 50, fotógrafo e cientista coordena o Floresta Mobile, um projeto que recicla restos de madeireiras maranhenses e cearenses e transforma esse material em móveis de alto design.

Foto: Santinha
Como um dos modelos, a poltrona Kyoto que virou símbolo da Unesco por ser o produto que garante a segurança alimentar de moradores do campo, ao mesmo tempo em que proporciona a baixa das emissões de carbono. Salvador já possui uma cooperativa que colabora com o consumo consciente.
A Colivre (Cooperativa de Tecnologias Livres) que fica no bairro do Canela, em Salvador e acaba de lançar a rede social colaborativa Noosfero. Programa que já foi traduzido para outras línguas como francês, inglês, português e armeno. Os benefícios em relação a outras redes sociais são a autonomia sobre o potencial da ferramenta e, do ponto de vista político, a não-colaboração com corporações comerciais que captam gratuitamente informações dos usuários para vender a outras empresas.
A designer de moda e educadora Alethea Yf, 35 sonha com o dia em que todas as roupas serão produzidas de forma socialmente justa – ou seja, com matéria-prima ecológica, respeito aos trabalhadores envolvidos, redução de poluição no processo e nos deslocamentos necessários para as peças chegarem ao consumidor final. Ela ajudou a coordenar uma confecção totalmente responsável em Salvador. Porém, o mercado local não conferiu sustentabilidade econômica ao projeto da marca Toca. Mas Aletha não desiste. Produz roupas com dupla função. Exemplo disso é o vestido-saia que pode ser utilizado das duas formas.
Seja consciente, também no lazer. Evite jogar lixo na areia da praia. Sacolas, embalagens de plástico e pontas de cigarro, latas de alumínio e palitinhos são os objetos mais encontrados nas areias das praias (os dados foram constatados pelo Interact Club de Lauro de Freitas. O grupo têm feito limpeza na areia do Porto da Barra e da Praia do Surfe, em Villas do Atlântico). Esses materiais são levados pela maré podendo sufocar os peixes e outros animais que dependem da limpeza do habitat para viver. Na área de tecnologia, também é possível ter consumo consciente.

Foto: leo.pire.to
Softwares livres podem ser usados, copiados e alterados sem que sejanecessário pagar nada por isso. Optar por um software livre é uma atitude verde em muitos sentidos. Em primeiro lugar, significa eliminar gastos com deslocamentos e embalagens, já que esses programas estão disponíveis para download na internet. A medida também evita o descarte de máquinas antigas. Para uma melhor performance da máquina, muitas vezes, não é preciso trocar de computador, e sim de software. Em caso de grandes redes, também se podem ligar computadores antigos em um servidor mais potente, em vez de trocá-los.
Desperdício de alimentos, gasto excessivo de água e energia e geração de lixo costumam estar presentes em qualquer cozinha. Mas é preciso muito pouco para mudar hábitos. O óleo usado em frituras, por exemplo, pode ser transformado em sabão para uso doméstico. Luciano Hocevar, 48, engenheiro químico, fundou há seis anos uma empresa de reciclagem de óleo de soja e de dendê.
A Renove recolhe o material em restaurantes, condomínios e outros empreendimentos, beneficia e vende para outras empresas, que o transformam em sabão, massa de vidraceiro, cosméticos e tintas. No site da ONG Paciência Viva você ainda encontra dicas de como colaborar no consumo consciente e estilizar a sua vida com a nova tendência do mercado. Sustentabilidade e consumo consciente.

O direito de expressão é o direito de escutar?

30/09/2009 - 02h09
Por Eduardo Galeano


A tecnologia põe a imagem, a palavra e a música ao alcance de todos, como nunca antes ocorrera na história humana, mas essa maravilha pode se transformar num logro para incautos se o monopólio privado acabar impondo a ditadura da imagem única, da palavra única e da música única. Ressalvadas as exceções, que afortunadamente existem e não são poucas, essa pluralidade tende, em regra, a nos oferecer milhares de possibilidades de escolher entre o mesmo e o mesmo. O texto é de Eduardo Galeano. “Estamos informados de tudo, mas não sabemos de nada” No século XVI, alguns teólogos da igreja católica legitimavam a conquista da América em nome do direito da comunicação. Jus communicationis: os conquistadores falavam, os índios escutavam. A guerra era inevitável justamente quando os índios se faziam de surdos. Seu direito de comunicação consistia no direito de obedecer. No fim do século XX, aquela violação da América ainda se chama encontro de culturas, enquanto continua se chamando comunicação o monólogo do poder.Ao redor da Terra gira um anel de satélites cheios de milhões e milhões de palavras e imagens, que da terra vêm e à terra voltam. Prodigiosas engenhocas do tamanho de uma unha recebem, processam e emitem, na velocidade da luz, mensagens que há meio século exigiriam trinta toneladas de maquinaria. Milagres da tecnociência nestes tecnotempos: os mais afortunados membros da sociedade midiática podem desfrutar suas férias atendendo o telefone celular, recebendo e-mail, respondendo ao bipe, lendo faxes, transferindo as chamadas do receptor automático, fazendo compras por computador e preenchendo o ócio com os videogames e a televisão portátil.Vôo e vertigem da tecnologia da comunicação, que parece bruxaria: à meia-noite, um computador beija a testa de Bill Gates, que de manhã desperta transformado no homem mais rico do mundo. Já está no mercado o primeiro microfone incorporado ao computador, para que se converse com ele. No ciberespaço, Cidade celestial, celebra-se o matrimônio do computador com o telefone e a televisão, convidando-se a humanidade para o batismo de seus filhos assombrosos.A cibercomunidade nascente encontra refúgio na realidade virtual, enquanto as cidades se transformam em imensos desertos cheios de gente, onde cada qual vela por seu santo e está metido em sua própria bolha. Leia Mais...

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